Via Combustões
Domingo, em convalescença, sem paciência para leituras exigentes. Dou comigo a ler o Diário da Campanha do Sinai, de Dayan. Este Diário reporta a primeira campanha do Sinai, em 1956, e foi publicado um ano antes da Guerra dos Seis Dias. Faz precisamente quarenta anos, para espanto do mundo inteiro, que uma nação de três milhões bateu em menos de uma semana a bazófia Nasser, um Mussolini de pacotilha, para mais socialista e títere do Kremlin . Aquela campanha relâmpago, preventiva e necessária ao tempo, foi um murro certeiro no prestígio que gozava a URSS no mundo árabe. Dayan, para além de genial estratega - comparam-no a Rommel - arqueólogo e político, era um excelente senhor da pluma. Controverso, carismático, infatigável e coerente até ao fim, era, afinal, um amante da verdadeira paz - sem concessões ao terrorismo e a ataques inopinados contra o seu povo - pois advogava a imediata devolução da Faixa de Gaza e da Margem Direita do Jordão aos árabes.
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