sexta-feira, 27 de abril de 2007

Baruch Haba

Esnoga Portuguesa de Amesterdão - Santo Serviço

quarta-feira, 25 de abril de 2007

O Judaísmo aceita as Barbies!

Hallelujah Euro-festival da canção 1979 - Israel

Apontar os judeus a dedo


O anti-semitismo como defeito moral e intelectual


Brilhante artigo de Patríca Lança d´O Insurgente

1. O anti-semitismo, como qualquer outra obsessão xenófoba é uma doença da alma, porque corrói e subverte os nossos sentimentos de solidariedade humana.

2. O anti-semitismo, porém, é a pior dessas doenças porque é a mais antiga e a que mais estragos e sofrimento têm causado tanto às vítimas como aos perseguidores.

3. O preconceito contra os judeus tem a sua origem no ódio persistente da sociedade pré-industrial ao capitalismo.

4. Os judeus, tendo sido expulsos da sua terra pelos romanos como castigo pela sua revolta contra o império, espalharam-se por todo o mundo conhecido e sobreviveram através do comércio.

5. Sendo um povo em que todos eram alfabetizados, foram muito bem sucedidos nos negócios.

6. Sendo um povo monoteísta e com as suas sagradas escrituras tinham um cimento poderoso para conservar a sua identidade e as ligações entre as suas comunidades.

7. Os camponeses de maneira geral odeiam e invejam os mercadores e os intrusos.

8. Os nobres improdutivos e dedicados à caça e à guerra sempre procuraram empréstimos onde havia dinheiro, quer dizer entre os judeus.

9. O devedor de maneira geral não gosta do credor.

10. A melhor maneira de liquidar as dívidas era de incitar os camponeses (que também tinha as suas próprias dividas) a pilhar os bens dos judeus e correr com eles. Daí a frequência dos pogroms.

11. Foi o próprio Marx quem disse que os judeus sentiram no capitalismo como peixes na água.

12. Foi o florescimento do capitalismo que trouxe a emancipação dos judeus.

13. O saudosismo dos tempos medievais pré-capitalistas anda muitas vezes em paralelo com o anti-semitismo.

14. A expulsão dos judeus da península ibérica foi uma das principais causas da decadência das outrora grandes potências: foi a expulsão da sua classe média. Quem veio a beneficiar foram os países baixos e a Inglaterra.

15. As contribuições materiais, morais, culturais e científicas dos judeus para o progresso de humanidade, proporcionalmente ao seu número excedem de longe as contribuições de qualquer outro povo.

16. A doença do anti-semitismo, quando encontrada em gente culta tem geralmente a sua origem no sentimento de inveja e a consciência de mediocridade. São estes impulsos atávicos que explicam o histerismo antijudaico dos islamistas.

17. A expressão anti-anti-semitismo é um nonsense. O que existe é a aversão ao anti-semitismo, uma posição perfeitamente fundamentada e partilhada por todas as pessoas sensatas. O que não quer dizer que seja desejável que essa aversão fosse traduzida em legislação. Não se pode legislar sobre os preconceitos ou a imbecilidade.

18. Em toda a parte os judeus são os melhores imigrantes, com a mais baixa taxa de criminalidade e das mais altas de produtividade.

19. Israel é uma pequena ilha ocidental e de progresso num oceano medieval.

20. O dever de todas as pessoas de bem é de defender Israel e o seu povo.

A Europa, o Holocausto e o Negacionismo.


Artigo de Tiago Barbosa Ribeiro no blogue Kontratempos

Foi recentemente aprovada uma proposta para proibir em toda a União Europeia a negação do Holocausto. A iniciativa da Alemanha suscitou a oposição dos países escandinavos, da Irlanda e do Reino Unido, com uma razão fundamental que também partilho: a liberdade de expressão.Entendamo-nos sem margem para erros. O século XX europeu foi o ventre de uma das maiores tragédias da Humanidade e certamente aquela que mais brutalmente evidenciou até onde podem ser levados o anti-semitismo, o racismo e as ideologias de massas. Nada disso é discutível. O Holocausto traduziu-se num genocídio que industrializou a morte, a barbárie e a chacina metódica de seres humanos pelo simples facto de terem uma história, uma religião e uma cultura. De serem humanos.

Perante o abismo sanguinário que foi alimentado muito longe das linhas da frente da Segunda Guerra Mundial, nos tenebrosos campos do Leste, choca-nos -- e bem -- que alguém possa colocar em causa a dimensão e o significado do Holocausto. Mas há quem o queira fazer: os dirigentes do Irão, os extremos ideológicos europeus, os «historiadores» negacionistas. Logo, não importa tanto quem o faça, mas qual a melhor forma de lidar com essas ofensivas.O anti-semitismo, a xenofobia e o incitamento ao ódio devem ser radicalmente punidos em todos os países democráticos e tolerantes -- e regra geral já o são. Podemos então afirmar que o negacionismo do Holocausto é em si mesmo uma manifestação de anti-semitismo? Certamente. Mas não é matéria de índole criminal. As margens são complexas, bem sei, e não é fácil distinguir propaganda anti-semita de «divergências políticas», sobretudo quando o Holocausto não é matéria de divergência política e sabemos perfeitamente que os grupos radicais anti-semitas utilizam o delito de opinião para salvaguardar a prática de actos delinquentes.

Mesmo sabendo tudo isso, continuo a não concordar com a proposta da Alemanha -- orientada pelos melhores motivos, não discuto -- que foi imposta aos outros países da UE. Por um motivo simples: ela não protege os judeus nem a memória dolorosa da Holocausto. Falha completamente nesse objectivo e irá fortalecer os radicais negacionistas na sua causa, rapidamente transmutável numa bandeira de liberdade de expressão reclamada pelos herdeiros das ideologias assassinas do século XX europeu.

Há igualmente o problema muito acentuado da uniformização de uma lei destas à escala europeia e do perigo de se estabelecerem escalas e graus de comparação entre o Holocausto e outras barbáries. Isso já foi visível quando os países do Leste se organizaram para equiparar a suástica à foice e ao martelo e proibir ambos os símbolos em toda a UE. Será que qualquer um dos países europeus que teve a sorte de ficar do lado certo do Muro de Berlim pode em rigor negar às vítimas do terror comunista uma equivalência moral com outros abismos ideológicos das últimas décadas? Não pode, claro. Mas também não deve aceitar quaisquer proibições.

Todavia, para que isso seja possível, não podem existir crimes mais criminosos do que outros, mais susceptíveis de serem criminalizados do que outros, com mais ou menos mortos do que outros. As discussões não podem nunca ir por aí. O Holocausto tem uma excepção moral que eu partilho até à última molécula, que defenderei contra todas as investidas, mas a proibição do negacionismo é um erro. Por muito duro e complexo que isso possa parecer, só assim será possível vivermos conjuntamente nas sociedades democráticas que erguemos depois de todos os choques do século XX. Não há outra forma. Ou não abrimos de todo esta caixa de pandora, ou nunca mais a conseguiremos fechar.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Manifesto


Manifesto - Queremos agradecer ao amigo Tiago Barbosa Ribeiro do blogue Kontratempos por ter feito chegar este manifesto ao blogue da CIP. O blogue é apartidário mas solidariza-se perante todas as iniciativas que visem combater o anti-semitismo, judeofobia e a difamação do Estado de Israel.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

terça-feira, 3 de abril de 2007

Concerto na Sinagoga do Porto

Ladino - Concerto de cantos, por Vanessa Paloma (E.U.A.). Dia 5 de Abril pelas 21:30 na Sinagoga Kadoorie-Mekor Haim, Porto. Entrada livre.

Páscoa Judaica


Chag Pessach Sameach, são os votos sinceros da Comunidade Israelita do Porto.